Inseminação Artificial
A inseminação artificial (IA) é uma possibilidade de tratamento que consiste na deposição intrauterina de espermatozoides após preparo do sêmen, no período ovulatório, comumente associada ao controle ou indução da ovulação. Como a fertilização ocorre nas trompas, é importante realizar exames para avaliar se as trompas estão pérvias, como a histerossalpingografia e a histerotomografia, antes do procedimento, para assegurar que elas sejam normais.
As principais indicações são:
- Fatores anatômicos: alterações anatômicas do colo do útero, como cicatrizes procedimentos
- Fatores masculinos: Problemas de qualidade seminal, má interação muco-espermatozóide,
- Dificuldades na relação sexual
As etapas do procedimento são:
- Estimulação ovariana: estimula-se o ovário com hormônios de forma a obter dois ou três folículos. O controle é feito por ecografia transvaginal. Quando mais do que três folículos desenvolvem-se o procedimento deve ser suspenso pelo risco de gestação múltipla.
- Coleta e preparo de sêmen: a amostra seminal é preparada de forma a separarem-se os espermatozóides de maior qualidade;
- Inseminação intrauterina: os espermatozóides selecionados em 0,5 ml de meio de cultura são depositados no útero através de uma cânula plástica fina. É um procedimento indolor, semelhante ao exame ginecológico de rotina.
A taxa de gestação por ciclo descrita é de aproximadamente 8% a 22%