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  • Foto do escritor: Afetiv Reprodução Humana
    Afetiv Reprodução Humana
  • 14 de set. de 2024
  • 3 min de leitura

Atualizado: 7 de out. de 2024

A inseminação artificial (ou inseminação intrauterina) é considerada um tratamento de baixa complexidade que pode ser indicado para determinados casais, conforme avaliação prévia. Existem muitas dúvidas sobre este método, que pode vir a ser uma boa opção no tratamento da infertilidade. Pensando nisso, elaboramos este artigo para você conhecer em detalhes a inseminação artificial, o que é e como funciona. Boa leitura!



O artigo está dividido nos seguintes tópicos:
  1. O que é a inseminação artificial;

  2. Como o procedimento funciona;

  3. Condições para a realização do procedimento;

  4. Principais fatores para realização da inseminação artificial;

  5. A influência da idade na inseminação artificial.


A inseminação artificial é um tratamento para infertilidade que consiste na introdução de espermatozóides diretamente no útero, de maneira artificial, durante o período fértil da mulher.

Como o procedimento funciona?

O processo de inseminação artificial é relativamente simples. Primeiro, o homem deve coletar uma porção de sêmen, seja em casa ou no próprio laboratório, por meio da masturbação. A amostra de sêmen é processada em laboratório, separando os os melhores espermatozoides de de modo que restam apenas as células mais saudáveis.


Já para a mulher, pode se fazer uso ou não da indução de ovulação, semelhante ao tratamento com oito programado. As medicações, quando utilizadas, podem ser de via oral ou injetáveis, conforme cada caso. Durante o processo de estimulação da ovulação, é fundamental realizar um acompanhamento médico com ultrassom seriado, para melhor avaliação do crescimento dos folículos (estruturas que abrigam os óvulos).


Diante de um folículo pré-ovulatório, a mulher aplica  um medicamento específico para estimular o rompimento do folículo e a liberação do óvulo (ovulação).Dessa forma, assim que ela se encontra no processo de ovulação, é realizada a inserção dos espermatozoides no interior do útero.


O procedimento é feito de maneira semelhante ao exame de Papanicolau (preventivo do colo do útero) Insere-se um espéculo (o famoso  bico de pato) na vagina da paciente, para visualização do colo uterino e do orifício de entrada do útero, e, em seguida é introduzido um fino cateter por onde passarão os espermatozoides. Comumente, o procedimento é guiado por ultrassom. 

 


Quais são os requisitos para a realização do procedimento?

Existem alguns requisitos para sabermos se tanto a mulher,  quanto o homem se encontram aptos à inseminação artificial.


Para a mulher, é necessário que tenha pelo menos uma tuba uterina funcionante, já que tanto em condições naturais, quanto de maneira artificial, a fertilização do óvulo ocorre justamente na tuba. Já no caso do homem, deve ser verificado se possui sêmen com pelo menos 5 milhões de espermatozóides móveis progressivos para cada ml de sêmen.


A indicação pela inseminação artificial pode diminuir consideravelmente, caso a motilidade seja abaixo de 32% e a morfologia estrita de Kruger estiver abaixo de 4%.

 

Quais as principais indicações para inseminação artificial?

A inseminação artificial é indicada principalmente nos casos de:

  • Diminuição leve da contagem dos espermatozóides;

  • Diminuição da motilidade (movimentação) dos espermatozoides;

  • Aumento do número de espermatozoides com formas anormais;

  • Fator cervical (colo uterino com alguma dificuldade a passagem dos espermatozoides);

  • Muco cervical hostil;

  • Infertilidade sem causa aparente ou inexplicada.


O tratamento de reprodução humana também pode ser uma solução para mulheres solteiras que desejam ter filhos ou por casais homoafetivos. Em ambos os casos podem ser usados sêmen de um doador.

 

Qual é a influência da idade na inseminação artificial?

É importante ressaltar que, alguns fatores podem impactar diretamente no sucesso do tratamento e devem ser evidenciados.


O tempo pode ser um fator determinante em alguns casos, já que a possibilidade de uma gestação se torna consideravelmente menor em uma mulher com 35 anos ou mais. Isso acontece porque os óvulos começam a envelhecer naturalmente com o passar dos anos, sendo sua quantidade e qualidade afetados.


Sendo assim, é importante que a paciente tenha conhecimento de que a idade influencia diretamente na probabilidade de sucesso do tratamento, com individualizações para cada caso.. Por exemplo, em mulheres de até 34 anos, a probabilidade de gestação pode chegar a 20% a 30%. Contudo, após essa idade, as chances de sucesso da inseminação artificial diminuem. A partir dos 35 anos até 39 anos a chance é reduzida para 15%, e para pacientes com mais de 40 anos a probabilidade do sucesso fica em torno de 1 até 5%.

 

Esperamos ter te ajudado a esclarecer as suas principais dúvidas relacionadas à inseminação artificial. Vale lembrar também que a avaliação médica do casal é fundamental para a obtenção de um diagnóstico preciso e para que possa ser direcionado ao tratamento.

 

Se você ficou com alguma dúvida, entre em contato com a gente. Estamos aqui para te ajudar no sonho de gerar e cuidar de uma nova vida!



  • Foto do escritor: Afetiv Reprodução Humana
    Afetiv Reprodução Humana
  • 12 de set. de 2024
  • 3 min de leitura

O desejo da maternidade pode envolver mulheres independentemente da orientação sexual. E além da adoção, há formas de casais homoafetivos terem filhos com os próprios gametas. Por meio da reprodução assistida, caso não haja impedimentos relacionados a questões de saúde, a medicina consegue viabilizar a gestação de um filho biológico de duas mães.


Neste artigo, conheça quais são as técnicas específicas para mulheres em relacionamentos homoafetivos. Boa leitura!


Você verá por aqui:

  • Introdução

  • Fertilização in vitro (FIV) e suas possibilidades

  • Gestação compartilhada

  • Inseminação artificial

  • Para quem tem o desejo de engravidar

  • Conclusão


Fertilização in vitro (FIV) e suas possibilidades

Esta é considerada a técnica com maior taxa de sucesso. Os índices de gravidez são maiores inclusive do que os dos casais heterossexuais que buscam tratamento, pois se trata de duas pessoas potencialmente férteis.


Na FIV, a ovulação da mulher é estimulada durante um período específico com injeções de hormônio. Quando os óvulos atingem o tamanho adequado, são extraídos e inseminados artificialmente por espermatozóides de um doador anônimo. Depois de alguns dias numa incubadora artificial, os óvulos fertilizados são transferidos para o útero da mulher. 


Para as lésbicas, há algumas opções a partir daí. Uma delas, é de uma das parceiras gestar seu próprio óvulo. Outra possibilidade é implementar o óvulo de uma no útero da outra. Este processo é chamado de gestação compartilhada ou método ROPA.  


Gestação compartilhada ou método ROPA

Após as duas mulheres passarem por diversos exames que avaliam a capacidade reprodutiva e a anatomia uterina, será decidido quem será a doadora do óvulo e quem irá gestar. Além das questões reprodutivas, fatores como idade e doenças crônicas como diabetes ajudam na escolha. 


Neste caso, pode ainda ocorrer a estimulação à ovulação das duas e fertilizar os óvulos de ambas com o sêmen do mesmo doador, assim as duas engravidam simultaneamente. Só não é possível gerar um bebê com o material genético das duas mães. Contudo, uma técnica permite retirar o óvulo das duas e fazer o processo sem saber quem é a dona, desde que ambas estejam aptas fisiologicamente tanto para fornecer quanto para gestar.

  

O único inconveniente é que, se a criança ficar doente, a informação genética pode ser importante, e então será preciso fazer exames mais tarde, depois que ela nascer.  

 

Inseminação artificial 

No caso da reprodução humana para lésbicas também se pode optar pela inseminação artificial em casos em que apenas uma das parceiras vai ceder os óvulos e gestar o bebê. Assim, nesses casos, a mulher pode ou não receber o estímulo ovariano e o espermatozóide do doador é inserido diretamente na cavidade uterina para que ocorra uma fecundação natural.

A inseminação artificial é um procedimento mais simples que a FIV e envolve menos processos, entretanto, apenas uma das parceiras participa da concepção e gestação.


Como é mais simples que a FIV, seu custo também é menor. O contraponto é a taxa de sucesso menor, já que é preciso esperar a natureza agir naturalmente. Se não der certo, será preciso pagar por todo o processo novamente.  

 

Tem desejo de engravidar?

Para manter a saúde tanto do óvulo quanto do útero, é fundamental se cuidar e manter um estilo de vida saudável. Hábitos em excesso como o consumo alcoólico, tabagismo, sedentarismo e o consumo alimentar inadequado podem prejudicar a fertilidade feminina.  

 

Outro ponto importante é a idade. A partir dos 35 anos, na chamada gravidez tardia, há mais riscos de problemas no óvulo que comprometem a gestação. Por tanto, se você quer ter filhos, mas não agora, considere congelar os óvulos para utilizar mais adiante. 

 

Por fim, a escolha sobre qual o procedimento mais adequado deve considerar as indicações do especialista em reprodução assistida, a saúde e idade das pacientes, e o desejo de cada uma de participar do processo. Assim, a reprodução humana para lésbicas torna-se um tratamento mais seguro e tranquilo para as envolvidas.


Se você e sua parceira querem realizar esse sonho, conte conosco para lhes dar o suporte necessário nesse momento tão especial!


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