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  • Foto do escritor: Afetiv Reprodução Humana
    Afetiv Reprodução Humana
  • 24 de out. de 2024
  • 3 min de leitura

Você sabia que o ciclo menstrual de cada mulher deve ser tratado de forma única? Sabia que há mulheres que menstruam oito dias por mês? E que algumas delas menstruam sem ovular? Continue nesse artigo e entenda de uma vez por todas os detalhes sobre o seu CICLO MENSTRUAL.



Apesar de ser uma parte totalmente natural da vida das mulheres, ainda existem muitas dúvidas em relação à menstruação, sem contar que muitas vezes ela é encarada como tabu na sociedade. Pensando nisso, preparamos um artigo completo e didático com tudo o que você precisa saber sobre o ciclo menstrual e a sua relação com o dia a dia da mulher. Confira!   


O QUE VOCÊ VAI VER POR AQUI: 
  • INTRODUÇÃO

  • O QUE É MENSTRUAÇÃO? 

  • PRIMEIRA MENSTRUAÇÃO

  • COMO SE FORMA O CICLO MENSTRUAL? 

  • QUANTOS DIAS DURA A MENSTRUAÇÃO?

  • É POSSÍVEL OVULAR E NÃO MENSTRUAR?

  • É POSSÍVEL MENSTRUAR E NÃO OVULAR?

  • CONCLUSÃO


O QUE É A MENSTRUAÇÃO?

A menstruação é um episódio que ocorre de forma cíclica toda vez que a mulher ovula, mas não engravida. Cerca de 7 dias antes da ovulação ocorrer, as alterações hormonais estimulam a proliferação de células, glândulas e vasos sanguíneos do endométrio com o objetivo de preparar o útero para uma eventual gravidez. 


Se a mulher ovula, mas não ocorre fecundação, o óvulo se atrofia e os níveis de hormônios caem rapidamente. Sem eles, o fluxo sanguíneo da parede do endométrio cessa e desaba, sendo eliminada através da vagina. Ou seja, a menstruação nada mais é do que uma mistura de tecidos, glândulas, muco, secreções, sangue coagulado e outras estruturas que faziam parte do endométrio.


PRIMEIRA MENSTRUAÇÃO:

A primeira menstruação, conhecida como menarca, ocorre quando a menina chega ao período fértil, que alcança seu ápice por volta dos 20 anos e entra em declínio a partir dos 30. 

Normalmente, a menarca ocorre entre os 10 e os 14 anos, e o corpo começa a dar alguns sinais que ficam mais intensos com a proximidade dela, como o aumento das mamas e dos pelos pubianos e nas axilas. 


COMO SE FORMA O CICLO MENSTRUAL?

Para explicar o Ciclo Menstrual é importante entender que ele costuma ser dividido em três fases:

➜ FOLICULAR

➜ OVULATÓRIA

➜ FASE LÚTEA


Todas as fases do ciclo menstrual são estimuladas por hormônios e esses fazem tudo acontecer. Todos esses hormônios são estimulados por diversas partes do aparelho reprodutivo, mas são efetivamente lançados no corpo pela hipófise (uma glândula no cérebro).


A hipófise é responsável por quase todos os hormônios do corpo, tanto do homem como da mulher.


QUANTOS DIAS DURA A MENSTRUAÇÃO?

Na maioria dos casos, o período menstrual dura de 4 a 6 dias. Entretanto, até 8 dias de perdas menstruais são considerados normais.


É POSSÍVEL OVULAR E NÃO MENSTRUAR?

É possível ovular e não menstruar somente se o óvulo tiver sido fecundado. Caso contrário, se ela ovulou e não foi fecundada, ela com certeza irá menstruar dias depois.


É POSSÍVEL MENSTRUAR E NÃO OVULAR?

A menstruação é o resultado de uma ovulação não fecundada. Se a mulher não ovulou, significa que não houve as alterações hormonais que estimulam a proliferação do endométrio. Portanto, se a mulher não ovula, ela não menstrua.


A única exceção são as mulheres que usam pílulas anticoncepcionais ou estão tomando medicamentos que interfiram com os hormônios femininos. Nestes casos, a mulher não ovula, mas a reposição artificial de hormônios estimula a proliferação do endométrio. Por isso, ocorre a menstruação ao final de cada cartela.


Esperamos ter te ajudado a esclarecer as suas principais dúvidas sobre os assuntos relacionados à menstruação. Vale lembrar também que dúvidas específicas relacionadas ao tema ou a sua saúde em geral devem ser conversadas sempre com o seu/sua médico(a) de confiança.



  • Foto do escritor: Afetiv Reprodução Humana
    Afetiv Reprodução Humana
  • 22 de set. de 2024
  • 3 min de leitura

A jornada para a maternidade nem sempre é linear, mas a Fertilização In Vitro (FIV) tem oferecido esperança e sucesso a casais que enfrentam desafios para conceber de maneira natural. A FIV é uma técnica avançada que tem revolucionado o campo da reprodução assistida, permitindo que muitos casais realizem seu sonho de ter um filho. Neste guia abrangente, exploraremos o que você precisa saber para aumentar suas chances de sucesso na FIV.



Compreendendo a Fertilização In Vitro

A FIV é um procedimento no qual o óvulo é fertilizado com o espermatozoide fora do corpo da mulher, em um laboratório, e o embrião resultante é então transferido para o útero. É uma opção valiosa para casais com diversos tipos de problemas de fertilidade, como obstrução tubária, baixa contagem de espermatozoides, problemas de ovulação, endometriose e muito mais.


Passos para o Sucesso na FIV

  1. Escolha da Clínica de Fertilidade: A escolha da clínica de fertilidade é um passo crucial. Procure por uma clínica com uma reputação sólida, profissionais experientes e tecnologia avançada. Uma equipe qualificada desempenhará um papel significativo no seu sucesso.

  2. Avaliação Individualizada: Cada paciente é único, e é por isso que a avaliação individualizada é fundamental. Os médicos realizarão uma série de exames para determinar a causa da infertilidade, adaptando o tratamento de acordo com suas necessidades específicas.

  3. Estabelecendo um Plano de Tratamento Personalizado: Com base na avaliação, os médicos criarão um plano de tratamento personalizado para você. Isso pode envolver a estimulação ovariana controlada, a coleta de óvulos, a fertilização em laboratório e a transferência embrionária.

  4. Estilo de Vida Saudável: Adotar um estilo de vida saudável antes do procedimento pode melhorar significativamente as chances de sucesso. Isso inclui uma dieta equilibrada, atividade física regular e a eliminação de hábitos prejudiciais, como fumar e consumir álcool em excesso.

  5. Estímulo Ovariano Controlado: Na FIV, o estímulo ovariano controlado envolve a administração de medicamentos para estimular a produção de folículos, aumentando as chances de sucesso na obtenção dos óvulos.

  6. Coleta de Óvulos: A coleta de óvulos é um procedimento menor, realizado sob anestesia. Os óvulos são aspirados dos ovários com o auxílio de uma agulha guiada por ultrassom.

  7. Fertilização e Cultivo Embrionário: Os óvulos coletados são fertilizados com os espermatozoides do parceiro ou doador. Os embriões resultantes são monitorados de perto em termos de desenvolvimento e qualidade.

  8. Transferência Embriônica: Com base na qualidade dos embriões, um ou mais são selecionados para a transferência para o útero. O processo é geralmente indolor e não requer anestesia.

  9. Congelamento de Embriões: Embriões excedentes de boa qualidade podem ser congelados para uso futuro, aumentando as chances de sucesso sem a necessidade de passar por todo o processo novamente.

  10. Apoio Emocional: A jornada da FIV pode ser emocionalmente desafiadora. Buscar apoio emocional, seja por meio de aconselhamento, terapia, grupos de apoio ou familiares e amigos, pode ter um impacto positivo no processo.



Celebrando o Sucesso

O sucesso da Fertilização In Vitro é uma conquista incrível, mas é importante lembrar que nem todas as tentativas resultarão em gravidez. É essencial manter uma mentalidade positiva e considerar outras opções, se necessário.


Se você está enfrentando dificuldades para engravidar, a FIV pode ser a resposta para o seu desejo de ter um filho. Ao compreender os passos envolvidos e adotar um estilo de vida saudável, você pode aumentar significativamente suas chances de sucesso na FIV.


Lembre-se de que cada jornada é única, encontrar uma clínica de fertilidade confiável e profissionais dedicados fará toda a diferença.

No Afetiv, estamos comprometidos em ajudar pacientes a alcançar o sonho da parentalidade. Nossa equipe está pronta para fornecer orientação, apoio emocional e tratamentos avançados de fertilidade para aumentar suas chances de sucesso na FIV. Entre em contato conosco hoje mesmo para dar o primeiro passo em direção a uma jornada de fertilidade bem-sucedida.


Em resumo, a FIV é uma oportunidade emocionante para indivíduos que buscam construir suas famílias. Ao seguir essas etapas e se preparar de maneira adequada, você estará no caminho certo para aumentar suas chances de sucesso na jornada da Fertilização In Vitro. Lembre-se de que a paciência, o apoio mútuo e a orientação médica são seus melhores aliados nessa jornada emocionante em direção à parentalidade.

  • Foto do escritor: Afetiv Reprodução Humana
    Afetiv Reprodução Humana
  • 20 de set. de 2024
  • 3 min de leitura

Atualizado: 7 de out. de 2024

Quando um casal está há mais de um ano sem conseguir engravidar, mesmo sem a utilização de métodos contraceptivos, é preciso investigar as causas que levaram a essa dificuldade. Segundo dados da União Europeia de Urologia, 15% dos casais que procuram tratamento para infertilidade, apenas 5% continuam sem filhos. Já a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que, em um de cada quatro casais que procuram tratamento para infertilidade, tanto o homem quanto a mulher apresentam disfunções. Em torno de 50% dos casais inférteis, existe um fator masculino ou isolado ou em associação com um fator feminino.


Durante muito tempo, o problema era relacionado apenas às mulheres e pouco se falava sobre a infertilidade masculina. Hoje, sabe-se do seu real impacto, tanto nas chances de engravidar, quanto na vida do casal. Por isso, iremos falar neste artigo sobre a infertilidade masculina e suas causas. Continue acompanhando!



O que você verá por aqui:
  1. As causas da infertilidade masculina

  2. Como o diagnóstico é realizado

  3. Tratamento


Quais são as causas da infertilidade masculina?

Na maioria dos casos, os fatores que deixam o homem infértil têm origem no organismo do paciente, seja devido a uma doença ou a alguma alteração no DNA espermático.

Entre as doenças que podem causar infertilidade no homem, estão:


  • Varicocele, dilatação anormal das veias dentro da bolsa escrotal, - é a causa mais comum;


  • Criptorquidia unilateral ou bilateral, ou seja, a falta do testículo dentro da bolsa escrotal;


  • Torção testicular, que pode resultar em isquemia do testículo afetado e afetar a produção de espermatozoides;


  • História prévia de trauma testicular;


  • Infecções do trato genital masculino, tais como prostatite e epididimite, pois podem levar à obstrução do trato reprodutivo e subsequente infertilidade;


  • Orquite (inflamação no testículo) pós-caxumba. O acometimento testicular ocorre em 40 – 70% dos casos de caxumba pós-puberal;


  • Pacientes com câncer testicular que foram tratados com quimioterapia, radioterapia, cirurgia retroperitoneal, ou uma combinação destas técnicas;


  • Febre, viremia ou bacteremia podem causar uma disfunção testicular temporária;


  • História familiar de diabetes mellitus, uma vez que a diabete pode levar à ejaculação retrógrada ou à ausência da emissão seminal;


  • Cirurgias vesicais, pélvicas, retroperitoneais e transuretrais;


  • Alterações genéticas.



Fatores de risco:

  • Tabagismo;


  • Alcoolismo;


  • Uso de drogas, como maconha, cocaína, heroína, crack e haxixe;


  • Estilo de vida;


  • Condições sistêmicas, como diabetes e câncer e seus tratamentos, também podem prejudicar a produção de espermatozoides pelo testículo;


  • Exposição ocupacional a gonodotoxinas, um tipo de pesticida;


  • Exposição ao cádmio, chumbo e manganês;


  • Trabalhadores expostos ao calor intenso;


  • Uso frequente de saunas e banheiras com água quente.



Como o diagnóstico é realizado?

O primeiro passo para que o diagnóstico seja feito é procurar um especialista, que fará um espermograma, exame que será a base das decisões relativas à abordagem adequada. O exame analisa o volume, o pH, o número total de espermatozóides, a motilidade, a morfologia e os leucócitos. A partir dele, o homem pode partir para uma análise hormonal. Esses exames poderão detectar infecções, problemas nas glândulas sexuais acessórias e doenças sexualmente transmissíveis, dependendo da avaliação clínica.


Muitas causas da infertilidade masculina podem ser detectadas também por meio da pesquisa na história familiar do paciente, através de um estudo genético, que permite um aconselhamento genético adequado ao casal que pretende ter um bebê. Isto é feito em casos de azoospermia ou oligospermia severa ou ainda quando se está investigando causa de aborto repetido.


Outros métodos menos usuais incluem a ecografia Doppler a cores do escroto, ultrassom, e até —ainda que raramente— a biópsia testicular. A escolha do exame depende da história clínica e exame físico do homem.

 

Tratamento

Após fazer uma investigação minuciosa, o médico descobrirá qual dos fatores são responsáveis pela infertilidade. Com o diagnóstico em mãos, o paciente pode se submeter a um dos seguintes tratamentos de reprodução humana:


  • Fertilização in vitro (FIV);

  • Inseminação artificial (IA);

  • Uso de vitaminas antioxidantes;

  • Cirurgia para reversão da vasectomia;

  • Injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI);

  • Entre outros.


Existem muitas causas possíveis para a infertilidade masculina, mas a boa notícia é que os tratamentos também são muitos. Por isso, ela deve ser tratada com a orientação de um profissional qualificado para que as chances de o casal ter a sonhada gestação sejam maiores. 


Caso queira saber mais sobre o assunto, entre em contato conosco e agende uma consulta!

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