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  • Foto do escritor: Afetiv Reprodução Humana
    Afetiv Reprodução Humana
  • 15 de set. de 2024
  • 4 min de leitura

O número de famílias que decidem recorrer a técnicas de reprodução assistida para conseguir realizar o sonho de ter um bebê está cada vez maior. E um dos procedimentos mais procurados pelos casais atualmente é a Fertilização in Vitro (FIV), que consiste, basicamente, na fecundação do óvulo no laboratório, fora do ambiente tubário. 


Hoje, é o tratamento reprodutivo que mais oferece chance real de gravidez e a taxa de sucesso depende de algumas variáveis, como a idade dos pacientes, por exemplo. Entretanto, mesmo com a surpreendente evolução das técnicas, a medicina reprodutiva não pode garantir o êxito do procedimento em 100% das tentativas. Ainda que seja a técnica mais eficaz, a Fertilização in Vitro também pode apresentar resultados negativos.


São muitos os fatores que influenciam no resultado: questões genéticas, fisiológicas, imunológicas, emocionais e até mesmo ambientais. Contudo, nem sempre as explicações para um resultado negativo são passíveis de um simples diagnóstico.


Estima-se que a maior parte das falhas estejam relacionadas ao embrião. As outras causas poderiam estar relacionadas ao endométrio, miométrio, anticorpos, etc. E com base nestes pilares é que a ciência e a medicina trabalham para buscar alternativas que possam aumentar o sucesso da FIV.


Mediante um teste de gravidez negativo após a FIV, é bastante comum que a sensação de impotência, desesperança, insegurança e incapacidade tome conta do dia a dia do casal. Por vezes, os envolvidos apenas desejam encontrar uma resposta para tal situação. Para amenizar o sofrimento, é de extrema importância contar com o apoio e compreensão dos profissionais envolvidos no procedimento, além de um tempo para que seja possível digerir este processo doloroso.


Por isso é tão importante estar preparado para os resultados, sejam eles positivos ou não. 

Mas o que fazer quando o resultado da Fertilização in Vitro for negativo?

Infelizmente não existe uma fórmula mágica, tampouco uma resposta simples para situações que envolvem grandes cargas emocionais e afetivas como é a expectativa pela chegada de um filho. Ainda mais quando esse desejo é compartilhado com amigos e familiares. 


Contudo, separamos aqui algumas dicas que podem ser úteis para quem está passando por esse período difícil, tendo em vista sempre o respeito ao tempo e às necessidades de cada um.


  1. Conte com apoio psicológico

O ideal é contar com o acompanhamento de um profissional durante todo o processo, e não somente após a chegada do resultado. O apoio psicológico é altamente recomendado para casais que desejam iniciar, ou mesmo aqueles que já estejam em tratamento de Fertilização in Vitro (FIV).


Necessidades de cuidados especiais, mudanças bruscas na rotina, emoções à flor da pele e altas expectativas influenciam muito no estado psíquico e também na capacidade de enfrentar os acontecimentos.


Além disso, uma FIV com resultado negativo pode desencadear reações inesperadas e de difícil tratamento. O acompanhamento de um psicólogo vai auxiliar não somente nas questões do presente, mas, também, na reflexão sobre o passado e nas projeções para o futuro. Ou seja, contar com o apoio de um profissional qualificado faz toda a diferença.


  1. Respeite o tempo do seu corpo

Um dos principais fatores que podem influenciar esse processo são as reações que algumas mulheres podem continuar sentindo em decorrência do tratamento como, por exemplo, dores, cansaço, enjoos, mal estar, dentre outros sintomas.


Nesse momento é importante respeitar o tempo que o corpo exige para se recuperar, uma vez que os efeitos não desaparecem de um dia para outro, é preciso entender as limitações do organismo.


  1. Faça atividades que te dão prazer

Nesse momento delicado, também é importante não deixar de fazer atividades que te trazem felicidade e prazer. Manter o corpo e a mente em constante movimento, seja através de atividades físicas ou artísticas, é essencial e garante grandes benefícios.


Conforme mencionamos anteriormente, contar com o apoio de um psicólogo é muito importante. Porém, sair com amigos, conhecer lugares novos, desenvolver uma nova habilidade, cuidar da alimentação, também acaba trazendo impactos positivos para o seu organismo. 


  1. Com acompanhamento médico adequado, não deixe de continuar tentando

Obter um resultado negativo após a realização de uma Fertilização in Vitro não significa que o sonho da maternidade e da paternidade deve acabar. Mesmo após toda a carga emocional e física despendida ao longo do processo, é sempre possível recomeçar. 


Para isso, é importante contar com o acompanhamento de uma equipe médica especializada e comprometida, que vai conseguir encontrar as melhores estratégias para novas tentativas. 

Nesse ponto vale ressaltar que, mesmo com uma alta taxa de sucesso, o resultado negativo para quem se submete à FIV deve sempre estar no radar da possibilidade. E os casais devem tentar se preparar para esse tipo de situação desde o início.


  1. Conte conosco!

A nossa principal missão é possibilitar a gravidez, de forma acolhedora, e, para isso, contamos com uma equipe preparada para te atender. Para mais informações, agende a sua consulta. Vale lembrar também que a avaliação médica do casal é fundamental para a obtenção de um diagnóstico preciso e que possa direcioná-los ao melhor tratamento. 


  • Foto do escritor: Afetiv Reprodução Humana
    Afetiv Reprodução Humana
  • 12 de set. de 2024
  • 3 min de leitura

O desejo da maternidade pode envolver mulheres independentemente da orientação sexual. E além da adoção, há formas de casais homoafetivos terem filhos com os próprios gametas. Por meio da reprodução assistida, caso não haja impedimentos relacionados a questões de saúde, a medicina consegue viabilizar a gestação de um filho biológico de duas mães.


Neste artigo, conheça quais são as técnicas específicas para mulheres em relacionamentos homoafetivos. Boa leitura!


Você verá por aqui:

  • Introdução

  • Fertilização in vitro (FIV) e suas possibilidades

  • Gestação compartilhada

  • Inseminação artificial

  • Para quem tem o desejo de engravidar

  • Conclusão


Fertilização in vitro (FIV) e suas possibilidades

Esta é considerada a técnica com maior taxa de sucesso. Os índices de gravidez são maiores inclusive do que os dos casais heterossexuais que buscam tratamento, pois se trata de duas pessoas potencialmente férteis.


Na FIV, a ovulação da mulher é estimulada durante um período específico com injeções de hormônio. Quando os óvulos atingem o tamanho adequado, são extraídos e inseminados artificialmente por espermatozóides de um doador anônimo. Depois de alguns dias numa incubadora artificial, os óvulos fertilizados são transferidos para o útero da mulher. 


Para as lésbicas, há algumas opções a partir daí. Uma delas, é de uma das parceiras gestar seu próprio óvulo. Outra possibilidade é implementar o óvulo de uma no útero da outra. Este processo é chamado de gestação compartilhada ou método ROPA.  


Gestação compartilhada ou método ROPA

Após as duas mulheres passarem por diversos exames que avaliam a capacidade reprodutiva e a anatomia uterina, será decidido quem será a doadora do óvulo e quem irá gestar. Além das questões reprodutivas, fatores como idade e doenças crônicas como diabetes ajudam na escolha. 


Neste caso, pode ainda ocorrer a estimulação à ovulação das duas e fertilizar os óvulos de ambas com o sêmen do mesmo doador, assim as duas engravidam simultaneamente. Só não é possível gerar um bebê com o material genético das duas mães. Contudo, uma técnica permite retirar o óvulo das duas e fazer o processo sem saber quem é a dona, desde que ambas estejam aptas fisiologicamente tanto para fornecer quanto para gestar.

  

O único inconveniente é que, se a criança ficar doente, a informação genética pode ser importante, e então será preciso fazer exames mais tarde, depois que ela nascer.  

 

Inseminação artificial 

No caso da reprodução humana para lésbicas também se pode optar pela inseminação artificial em casos em que apenas uma das parceiras vai ceder os óvulos e gestar o bebê. Assim, nesses casos, a mulher pode ou não receber o estímulo ovariano e o espermatozóide do doador é inserido diretamente na cavidade uterina para que ocorra uma fecundação natural.

A inseminação artificial é um procedimento mais simples que a FIV e envolve menos processos, entretanto, apenas uma das parceiras participa da concepção e gestação.


Como é mais simples que a FIV, seu custo também é menor. O contraponto é a taxa de sucesso menor, já que é preciso esperar a natureza agir naturalmente. Se não der certo, será preciso pagar por todo o processo novamente.  

 

Tem desejo de engravidar?

Para manter a saúde tanto do óvulo quanto do útero, é fundamental se cuidar e manter um estilo de vida saudável. Hábitos em excesso como o consumo alcoólico, tabagismo, sedentarismo e o consumo alimentar inadequado podem prejudicar a fertilidade feminina.  

 

Outro ponto importante é a idade. A partir dos 35 anos, na chamada gravidez tardia, há mais riscos de problemas no óvulo que comprometem a gestação. Por tanto, se você quer ter filhos, mas não agora, considere congelar os óvulos para utilizar mais adiante. 

 

Por fim, a escolha sobre qual o procedimento mais adequado deve considerar as indicações do especialista em reprodução assistida, a saúde e idade das pacientes, e o desejo de cada uma de participar do processo. Assim, a reprodução humana para lésbicas torna-se um tratamento mais seguro e tranquilo para as envolvidas.


Se você e sua parceira querem realizar esse sonho, conte conosco para lhes dar o suporte necessário nesse momento tão especial!


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